Jovem morre de meningite após demora em atendimento em unidade de saúde no litoral de SP
Uma mulher, de 24 anos, morreu após suposta demora para o atendimento de emergência em uma unidade de saúde de Itanhaém.
Ela faleceu de meningite meningocócica.
A jovem Larissa da Silva Souza Caetano começou a ter dores nas costas no último dia 18.
Na ocasião, ela se dirigiu até a UPA de Mongaguá e o médico que a atendeu suspeitou que ela estaria com dengue.
No entanto, o exame para confirmar o diagnóstico só poderia ser realizado dias depois. Larissa então foi medicada e voltou para casa.
No mesmo dia, por volta das 21h30, o quadro clínico dela piorou.
Larissa vomitou sangue e teve um princípio de desmaio.
Em seguida, ela foi levada por familiares até a UPA de Itanhaém.
No local, entretanto, seu atendimento demorou a ser realizado pois teria sido solicitado que ela passasse pelo serviço de triagem da unidade apesar da gravidade da situação.
Quando chegou a vez da jovem ser atendida, o quadro clínico havia piorado bastante e ela precisou ser transferida ao Hospital Regional de Itanhaém, na madrugada do dia 19.
Por volta das 4h30, Larissa morreu.
Procurada pelo Santa Portal, a Prefeitura de Mongaguá disse não ter sido informada pelo Hospital Regional de Itanhaém, ou por unidade de referência, a respeito do óbito em questão.
Não há registros na Vigilância Epidemiológica com o nome desta paciente.
“Não obstante, a Secretaria de Saúde vai providenciar um levantamento com os dados repassados pelo veículo, a fim de saber se a paciente de fato recebeu atendimento em Mongaguá”, acrescenta a nota.
Já a Prefeitura de Itanhaém não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.
Assim que houver um posicionamento da Administração Municipal, a matéria será atualizada.
Responsável pelo Hospital Regional de Itanhaém, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) lamentou a morte da paciente.
A pasta esclarece que ela foi transferida à unidade de referência já em estado grave.
“Na ocasião, foi imediatamente encaminhada para a sala de emergência do HRJR, onde permaneceu sendo acompanhada por equipe médica multidisciplinar responsável por realizar todos os procedimentos necessários.
Devido a gravidade de seu quadro clínico, a paciente não resistiu e, infelizmente, veio a óbito”.
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