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Jovem de 26 anos é morta a tiro na cabeça ao passar de carro por barricada

Jovem morta no Complexo do Salgueiro segurava filho no colo quando foi baleada

Verônica da Silva Barreto, 26, foi atingida na cabeça e por outros dois disparos, ao passar de carro por barricada

A jovem morta no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, segurava um dos filhos no colo no momento em que foi baleada. O crime aconteceu na manhã de domingo (19), quando Verônica da Silva Barreto, de 26 anos, circulava de carro com a família pela comunidade. A vítima acabou atingida por três disparos, um deles na cabeça, e chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

De acordo com familiares da jovem, a família seguia para uma excursão em um sítio, quando passou por uma barricada e criminosos atiraram contra o veículo. Em entrevista ao 'Bom Dia Rio' da TV Globo, parentes relataram que além de Verônica, no carro havia um amigo que dirigia, a sogra, uma cunhada e os filhos dela. Uma das crianças, de 4 anos, estava no colo da vítima e percebeu que a mãe foi baleada. 

"Mamãe foi baleada. Minha mãe foi atingida", teria dito a criança, segundo o irmão mais velho de Verônica. "É uma dor tremenda, que não vai ter fim. Quinta-feira, o último abraço que eu dei na minha irmã foi no cemitério, enterrando a nossa avó", desabafou. Ainda segundo a família, os ocupantes do carro precisaram desembarcar às pressas, para que o motorista pudesse socorrer a vítima. A sogra dela ficou ferida por estilhaços. 

Inicialmente, Verônica teria sido levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Cidade, mas por conta da gravidade dos ferimentos, transferida para o Pronto Socorro Central de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto, mas não resistiu e acabou morrendo. Segundo a Polícia Militar, o 7º BPM ( São Gonçalo) esteve no local e confirmou a morte da vítima. A corporação destacou que não havia ação policial na comunidade. 

O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) e o corpo de Verônica foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó. Ainda não há informações sobre o sepultamento. "Minha filha tomou três tiros e infelizmente não está mais aqui (...) Eu não aceito perder minha filha nova, uma filha que era querida por todos, alegre, sempre brincando, rindo com todo mundo", lamentou o pai da jovem.