
Funcionária encontra celular escondido com câmera ligada no banheiro de uma empresa
-
Outras Notícias
- Sexta, 24 de janeiro de 2025 às 10:10
FUNCIONÁRIA ENCONTRA CELULAR ESCONDIDO COM CÂMERA LIGADA NO BANHEIRO DE EMPRESA
Uma funcionária encontrou um celular escondido com a câmera ligada no banheiro de uma empresa em Luziânia no Entorno do Distrito Federal.
Segundo a Polícia Civil o aparelho estava debaixo da pia com a câmera voltada para o vaso sanitário.
O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (21) no Setor Fumal em uma garagem de ônibus.
A Polícia Militar foi chamada.
A equipe de militares encontrou o celular coberto com jornal e papelão.
Conforme a PM, o celular foi notado após a funcionária ouvir um barulho e perceber que havia um fone conectado com música tocando debaixo da pia.
Segundo a Polícia Civil a mulher chamou o supervisor da empresa que, ao verificar encontrou um celular que pertencia a um funcionário do local.
O suspeito foi conduzido à delegacia.
A Polícia Civil constatou que o celular filmava, mas não pôde analisar os dados porque a verificação só pode ser feita mediante autorização judicial.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
À polícia ele admitiu ser o dono do celular e alegou que o deixou no banheiro para flagrar colegas supostamente usando drogas.
Ele também confirmou que sabia que o banheiro era feminino, mas não justificou o motivo de o celular estar posicionado para filmar o vaso sanitário.
Conforme a polícia ele foi qualificado por filmar cena de nudez sem o consentimento da vítima.
O crime é considerado de menor potencial ofensivo e por isso o suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
O celular foi apreendido e deve ser analisado para verificar outros tipos de crime, como a divulgação de cena de nudez, que é mais grave.
O g1 não conseguiu contato com a empresa para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
À TV Anhanguera, a empresa disse que está prestando apoio à vítima com suporte psicológico e que ela foi liberada das atividades com o pagamento normal do salário.
Fonte: G1